Conservas de peixe em Portugal - Mercado, meio ambiente, patrimônio...

As conservas de peixe, ou o “vulgar” peixe enlatado, são produtos  da indústria de alimentos portuguesa que movimenta o mercado interno e externo, representa o patrimônio cultural e alimentar português e cada vez mais implica comprometimento com a sustentabilidade ambiental, em função do risco de extinção de algumas espécies de peixe, principalmente a sardinha.

A abundância de peixe e a boa qualidade, a extensão da costa e a tradicional inclinação para as artes de pesca, aliadas à simplicidade da técnica, criaram condições impares ao estabelecimento da indústria de conservas de peixe em Portugal.

Em 1938 existiam em Portugal 152 fábricas de conservas que produziam cerca de 34.000 toneladas de conservas de peixe.A primeira fábrica de peixe conservado por esterilização situou-se em Setúbal, em 1880.https://tradicional.dgadr.gov.pt/pt/cat/peixe.../342-sardinha-portuguesa-em-conserva

A importância das diferentes conservas de peixe na economia do país e na alimentação dos portugueses é de tal maneira importante que existem Regras Técnicas específicas (Normas Portuguesas) para cada produto, consagrando a excelência de cada conserva, as espécies de peixe possíveis de utilizar e a respetiva forma de apresentação .

Um trabalho espetacular desenvolvido por profissionais e escolas de marketing, gastrônomos e nutricionistas foi a campanha de incentivo ao cosnumo de cavalinha, um peixe que pode susbstituir a sardinha e que se encontra em maior abundância na pesca em alto mar (como é pescada a sardinha).

O preço da sardinha (normalmente, o cabaz de 22,5 kg custa entre 20 e 30 euros, mas no mês dos Santos Populares chega a atingir os 500 euros) - https://www.dinheirovivo.pt/empresas/portugal-em-conserva-como-a-industria-se-reinventou-e-virou-para-fora/

Uma das indústrias nacionais mais antigas precisou de conquistar o mercado internacional para que os portugueses lhe dessem valor, foi das de conserva. O sector empregava em 2014 mais de 3500 pessoas.

Durante o Curso Europeu de Especialização em Marketing de Alimentos – Verakis/Nuclya, os alunos têm a oportunidade de serem recebidos pelo diretor de qualidade e pelo diretor de qualidade da fábrica conserveira da Pinhais & Cia., inaugurada em 1920, a mais antiga conserveira portuguesa que ainda funciona com os métodos artesanais, que fatura 3,5 milhões de euros/ano e exporta 90% da produção.

https://www.facebook.com/370957861539/videos/10154548721646540/

O Curso Europeu de Especialização em Marketing de Alimentos – Verakis/Nuclya é assim: entre aulas teórico/práticas, visitas técnicas e possibilidade de estágio na Europa (Portugal, espanha, França e Itália) aborda todas as questões que determinam o consumo de alimentos e por conseguinte  o mercado internacional: questões estratégias, econômicas, culturais, políticas, nutricionias, tecnólogicas, tributárias, ambientais...

A edição 2018 já está confirmada e as vagas se preenchendo. Se você quiser ser um profissional diferente, com carreira internacional, aproveite a oportunidade!

Fotografia: http://www.revista-b.com/edicao13/dossier-05.html